Em dúvida entre o curso de Técnico ou Tecnólogo em Segurança do Trabalho? Saiba mais sobre cada um e descubra a melhor opção para sua carreira.
A gestão de Saúde e Segurança do Trabalho (SST) é uma área fundamental para as empresas, e por isso o profissional de segurança do trabalho se torna essencial no desempenho de suas funções. Isso porque, em termos simples, cuidar da saúde e segurança dos trabalhadores significa estar em conformidade com a legislação. Esse é um dos motivos que fazem com que muitas pessoas busquem uma qualificação voltada à área de SST, seja como técnico ou tecnólogo em Segurança do Trabalho.
No entanto, cuidar da saúde dos colaboradores vai muito além de atender às normas trabalhistas e evitar ações judiciais. Para as empresas, contar com profissionais de segurança do trabalho é essencial para o bom andamento dos negócios, uma vez que aumenta a produtividade da equipe, traz melhores resultados financeiros e melhora a imagem da empresa. Isso, consequentemente, faz com que se retenha bons talentos, que trarão ainda mais benefícios a longo prazo.
Um outro ponto tem feito com que cada vez mais empresas contratem um técnico ou tecnólogo em segurança do trabalho: o eSocial.
A ferramenta desenvolvida pelo Governo Federal é um projeto de unificação das informações com o objetivo de facilitar a gestão dos dados relativos aos trabalhadores de modo padronizado e simplificado. Por ser um processo burocrático, ela impacta diretamente a gestão da segurança e saúde ocupacional, o que faz com que a existência de um profissional de SST seja ainda mais necessária.
Isso porque, com a chegada do eSocial, existe a obrigatoriedade de fornecer as informações de eventos referentes a laudos, admissões, demissões e afastamentos do trabalho conforme a frequência determinada pelo programa. Do contrário, quem não cumprir com as obrigações pode sofrer sanções, como multas, por exemplo.
Por isso, se você está pensando em fazer um curso de técnico ou tecnólogo em Segurança do Trabalho, mas tem dúvidas sobre as duas modalidades, acompanhe o artigo e descubra qual a melhor opção para você!
Conteúdo deste Post
Diferenças entre curso técnico e tecnólogo
Para você que está em dúvida sobre ser técnico ou tecnólogo em Segurança do Trabalho, as diferenças entre os cursos de modalidade técnica ou tecnológica se concentram em três pontos, além do nível de escolaridade. São eles:
Período de duração
Geralmente, os cursos técnicos giram em torno de 18 meses para conclusão. Já os cursos de tecnólogo levam em média 3 anos.
Requisitos
O curso de tecnólogo, por ser considerado de nível superior, exige que o aluno tenha concluído o ensino médio para poder se matricular, e alguns também requerem a realização de uma prova ou vestibular. Enquanto isso, o curso técnico pode ser feito após o ensino médio (dependendo da área) ou concomitante a ele. Outra diferença é que não há necessidade de prestar vestibular ou validar o desempenho obtido no Enem, o que facilita bastante o acesso a esta modalidade de ensino.
Mercado de trabalho
Embora ambos os tipos de curso estejam focados no ensino profissionalizante, preparando o aluno para o mercado de trabalho, o curso técnico é mais focado em atividades operacionais, com ênfase na prática profissional muito mais do que na teoria. Por outro lado, os tecnólogos se tornam preparados também para cargos de gerência, por possuírem algum conhecimento de gestão.
Curso Técnico ou Tecnólogo em Segurança do Trabalho: qual a melhor opção?
Existem algumas diferenças entre os cursos para quem está buscando ser técnico ou tecnólogo em Segurança do Trabalho, e que podem fazer a diferença na escolha de quem busca esta área profissional, e que vão além da duração e do valor das mensalidades.
Por exemplo, a profissão de Técnico de Segurança do Trabalho possui regulamentação através da Lei 7410/85, que é a mesma que regulamenta a profissão de Engenheiro de Segurança do Trabalho.
Apesar de ser um curso de nível técnico, ele dá ao profissional um atributo bastante vantajoso: de acordo com a Norma Regulamentadora NR 4, determinadas empresas são obrigadas a contratar um técnico em SST.
Já o curso de tecnólogo, é considerado de nível superior, o que dá condição para o profissional fazer uma pós-graduação na área ou prestar concursos que exigem curso superior.
Mas apesar de ser uma profissão reconhecida no Código Brasileiro de Ocupações (CBO), ela não é obrigatória para as empresas, como no caso dos técnicos.
Sobre o Tecnólogo em Segurança do Trabalho:
- Curso de nível superior com duração média de 3 anos;
- Pode ser feito à distância em algumas instituições;
- Valores médios de mensalidade: o curso de tecnólogo tem mensalidades que variam de R$ 550 a R$ 700 no estado de Santa Catarina, na modalidade presencial.
Sobre o Curso Técnico em Segurança do Trabalho:
- Curso de nível técnico, com ênfase operacional/prática;
- Duração: aproximadamente 22 meses;
- Pode ser feito no formato presencial ou à distância;
- Possui alta empregabilidade, com entrada mais rápida no mercado de trabalho;
- Valores médios de mensalidade: os cursos de Técnico em Segurança do Trabalho costumam ter um valor mensal que varia de R$300 a R$400.
Ou seja, para quem busca uma rápida colocação no mercado de trabalho e, ao mesmo tempo, não pode investir um alto valor nos estudos, o curso técnico em Segurança do Trabalho aparece como a melhor opção, uma vez que se torna mais acessível e com retorno profissional quase imediato.
Mercado para profissionais de Segurança do Trabalho na era do eSocial
Conforme a NR 4, norma que dispõe sobre o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho, conforme o dimensionamento da empresa, área de atuação e número de funcionários, existe a obrigatoriedade de se criar uma equipe de SESMT.
Tal equipe deve ser composta por, pelo menos, um profissional de cada especialidade:
- Médico do Trabalho;
- Enfermeiro do Trabalho;
- Auxiliar de Enfermagem do Trabalho;
- Engenheiro de Segurança do Trabalho; e
- Técnico em Segurança do Trabalho.
Isso significa que, para atender à legislação, a contratação de um Técnico em Segurança do Trabalho é um requisito obrigatório para muitas empresas. Ao contrário, não existe a mesma obrigatoriedade para a contratação de um Tecnólogo em Segurança do Trabalho.
Portanto, mesmo que o tecnólogo seja uma profissão reconhecida pelo CBO e aprovada pelo Ministério do Trabalho em Emprego, ainda não existe nenhuma legislação que trate do enquadramento desse tipo de formação na NR 4, o que reduz as oportunidades para os profissionais com este título.
Obviamente, há no mercado de trabalho oportunidades para ambos, já que cada um possui suas atribuições. Mas em termos práticos, a maioria das vagas ofertadas é direcionada aos técnicos.
Por isso, escolher entre técnico ou tecnólogo em Segurança do Trabalho depende dos objetivos de cada um, à medida que cada tipo de profissional pode exercer funções necessárias em diferentes cenários.
Se o seu objetivo é entrar para o mercado de trabalho em menos tempo, é possível que o curso técnico seja o mais indicado, uma vez que a obrigatoriedade do eSocial para mais empresas torna indispensável o preenchimento desse cargo. Isso possibilita, inclusive, que o profissional abra uma assessoria, consultoria ou empresa de prestação de serviços em SST após o término da sua formação. Ou seja, o Técnico em Segurança do trabalho não necessariamente precisa de um emprego formal, podendo facilmente empreender na sua área de atuação.
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O Ensino Técnico, de modo geral, oferece cursos de rápida duração (de 18 a 27 meses), com mensalidades acessíveis e conteúdo voltado às necessidades do mercado de trabalho. Esses são alguns dos principais motivos pelos quais grandes economias como Alemanha e Suíça investem tanto na formação técnica, com importante papel na diminuição dos índices de desemprego.
Os profissionais formados na Escola Técnica Geração têm maior aceitação no mercado de trabalho, fruto do prestígio alcançado pela instituição em seus 20 anos de atuação em Santa Catarina. Além disso, seus alunos ainda contam com sistema de encaminhamento profissional, através da Central de Estágio e dos convênios com empresas parceiras.
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