Veja como é a educação técnica hoje, sua importância para as pessoas, empresas, mercado de trabalho, economia e entenda quais os rumos dessa formação no futuro.
O profissional técnico é um motor que impulsiona a economia pelo seu conhecimento de natureza prática, ocupando uma grande fatia dos postos de trabalho. Em razão disso, organizações de todos os segmentos buscam com avidez por pessoas que passaram pela educação técnica.
Este tipo de formação possibilita uma entrada mais ágil no mercado de trabalho e pode entregar salários até 18% maiores quando comparados com os trabalhadores que possuem apenas o ensino médio.
Incentivar a educação técnica é uma forma de aumentar a produtividade da nossa sociedade, uma deficiência no mercado de trabalho brasileiro que nos assombra até hoje.
Aumentar o número de profissionais técnicos é uma forma de garantir que mais e mais jovens tenham a oportunidade de ingressar no primeiro emprego bem preparados e com salários melhores. Também é uma maneira do trabalhador melhorar a remuneração, exercendo funções técnicas dentro da empresa que trabalha.
Assim, tanto os indivíduos que fizeram a educação técnica quanto as empresas são beneficiadas, visto que, com esses profissionais, as organizações obtêm um ganho enorme na competitividade devido ao aumento da produtividade e das habilidades técnicas dos seus trabalhadores.
Continue a leitura para entender a importância da educação técnica, seu panorama atual, tendências, como ela será modificada com o novo ensino médio e os principais desafios que enfrenta para se expandir.
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Importância da educação técnica
O primeiro ponto da educação técnica de grande importância é o fato de facilitar a entrada dos jovens no mercado de trabalho, sendo como um bom passaporte para o primeiro emprego.
Em tempos de crise econômica, como os atuais, as empresas costumam reduzir seu capital humano e os cortes começam sempre pelos trabalhadores menos produtivos. Desta forma, os profissionais técnicos, devido aos seus diferenciais, são mantidos e, em alguns casos, promovidos para melhores funções.
Já para as pessoas que estão desempregadas e querem retornar ao mercado de trabalho, a educação técnica é uma excelente forma de acelerar esse reingresso e disputar por salários melhores que os anteriores.
Além desses três pontos, a educação técnica forma profissionais versáteis, com habilidades que podem ser utilizadas em diferentes segmentos, eficientes na gestão e íntimos com o avanço tecnológico.
Esse perfil profissional está na mira das empresas, que atualmente são suportadas pela tecnologia, tornando-se transversais e necessitando profissões técnicas para “rodarem”. Isto porque, os conhecimentos técnicos adquiridos pelo estudante permitem que ele trabalhe em diferentes tipos de empresas.
Bons exemplos são os formados em Segurança do Trabalho que podem trabalhar no porto, na construção civil ou no setor industrial e os que cursaram o Técnico em Enfermagem, formação super demandada na atualidade, que podem trabalhar em hospitais, clínicas, laboratórios e até com vacinação em massa da população.
Ou seja, o profissional que passou pela educação técnica, se torna um capital humano altamente flexível e capaz de realizar uma série de funções diferentes e em diversos nichos do mercado de trabalho. Quanto mais versátil o profissional, maior o número de portas e oportunidades existirão para ele.
O panorama atual da educação técnica no Brasil
Anteriormente, a função dos professores era transmitir seu conhecimento para ensinar os alunos e testá-los a fim de identificar o tamanho de seu domínio sobre os conteúdos passados.
Hoje, as escolas ainda testam seus alunos, o que mudou é o fato da prática ser valorizada, colocando o estudante como protagonista em sua própria formação, por meio de um aprendizado dinâmico, coletivo, que compartilha experiências e busca métodos ativos de aprendizagem.
Isso quer dizer que, atualmente, a educação técnica é mais ampla e exige das escolas uma visão diferente, principalmente na relação entre professor e aluno.
O professor que antes tinha uma figura de autoridade, agora é um mentor que foca no interesse dos seus alunos, utilizando ferramentas pedagógicas em conjunto com a tecnologia a fim de guiar os estudantes na sua jornada de preparação para o mercado de trabalho, sempre com a participação ativa de todos garantindo que o conhecimento seja adquirido horizontalmente.
Qual a tendência para a educação técnica?
A transformação digital mudou completamente as pessoas, empresas e a sociedade como um todo. O progresso tecnológico, inevitavelmente, também atuou na metodologia escolar causando uma série de transformações no ensino, seja na educação técnica ou no modelo tradicional.
Devido a democratização do acesso à informação, hoje os alunos encontram tudo o que precisam fácil e rapidamente. Assim, os modelos tradicionais de ensino deixaram de ser tão eficazes pois são extremamente desinteressantes, repetitivos e “lerdos”, não conseguindo acompanhar o imediatismo característico dos jovens que cresceram com a tecnologia na palma da mão.
Para solucionar este problema, a tendência é que a educação técnica, além de apresentar os recursos tecnológicos e mediar a relação entre alunos e tecnologia, também conte com professores que atuam como consultores, impulsionando o protagonismo dos alunos em seu processo de aprendizado.
Além disso, vivemos a era em que habilidades emocionais e comportamentais andam juntas com o desenvolvimento intelectual. Por isso, também é uma tendência para a educação técnica trabalhar o desenvolvimento comportamental e emocional dos alunos.
Isto porque, as empresas procuram por uma força de trabalho com diferentes habilidades, que tenha autonomia e segurança para lidar com situações distintas, inteligência emocional e social, além de criatividade para explorar todas as possibilidades que a transformação digital trouxe à sociedade, especialmente no âmbito profissional.
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Ao longo de mais de duas décadas, a Escola Técnica Geração estabeleceu inúmeras parcerias com as principais instituições de saúde catarinenses, algo que facilita a contratação dos alunos na especialidade desejada. O resultado disso é que mais de 80% dos alunos da Escola Técnica Geração conseguem emprego na área antes mesmo da formatura.
Nossos cursos são de menor duração em relação ao nível superior, durando em média 24 meses, e também possuem valores mais acessíveis. A grade curricular é organizada de forma a possibilitar aos alunos certificados intermediários ao longo da sua formação, possibilitando que eles iniciem suas carreiras muito antes da conclusão do curso.
Conheça nossos Cursos TécnicosO que o Novo Ensino Médio vai alterar no ensino técnico?
Hoje, quem busca uma formação técnica precisa cumprir uma carga horária que vai de 800 a 1200 horas de ensino técnico, além das 2400 horas do Ensino Médio regular, podendo ser a carga técnica integrada, simultânea ou subsequente ao Ensino Médio.
Depois da reforma da legislação feita em 2017, é prevista uma oferta de cinco opções diferentes de itinerários aos alunos e, entre elas, existe uma opção de formação técnica e profissional. Assim, os estudantes podem escolher qual caminho seguir.
No início da reforma, a carga horária aumentou para 1000 horas por ano e, depois da implementação de 5 anos, passou para 1400 horas em 2022. Deste total, 60% da carga ficou exclusiva para os conteúdos da BNCC (Base Nacional Comum Curricular) e os outros 40% para os optativos técnico profissionalizantes.
Desta forma, ao final dos três anos de Ensino Médio, o aluno pode sair da escola com ambos os certificados de nível médio e técnico.
Os desafios para a expansão da educação técnica
Depois da piora da crise econômica e cortes de iniciativas que impulsionavam o ingresso ao ensino técnico, como o Pronatec (Programa Federal de Educação Profissional), por exemplo, houve uma queda nas matrículas.
No entanto, a reforma legislativa do Ensino Médio refortaleceu a procura pelo ensino técnico devido a remodelação das propostas curriculares. Apesar disso, no atual cenário, ainda existem desafios econômicos, pedagógicos e, principalmente, burocráticos.
Além disso, mesmo com toda a flexibilização do ensino médio e a confiabilidade dos cursos técnicos no preparo de futuros profissionais, ainda existe a falta de reconhecimento do ensino técnico por parte das pessoas devido à falsa percepção de que “todo mundo” necessita de uma faculdade para estar realmente preparado.
Essa ideia é equivocada, pois as empresas e a economia propriamente dita, precisam de outras expertises de formação para compor o capital humano. Aliás, a pessoa que tem a possibilidade de cursar uma faculdade e não o faz tem sim uma grande perda, no entanto, quem não podia e mesmo assim fez (gastando todo o tempo e dinheiro disponíveis durante o período de formação), a perda é muito maior.
O cenário é terrível neste caso, pois o indivíduo, mesmo sem ter identificado sua real vocação, gastou, literalmente, todas as suas “cartas” numa graduação que não lhe rendeu nada. Haja visto o número de formados com nível superior que atuam fora de sua especialidade, exercendo cargos de remuneração muito mais baixa que o piso salarial da sua formação.
Se essas pessoas em vez de terem apostado todas as suas fichas numa universidade, tivessem investido no ensino médio técnico, teriam a possibilidade de ingressar antes no mercado de trabalho, com mais sucesso, tempo e dinheiro, podendo assim investir em níveis mais altos de formação com segurança financeira e plena consciência de qual caminho seguir.
E então, gostou de saber como é a educação técnica nos tempos atuais e seus horizontes para o futuro? Se quiser aprender muito mais sobre este tipo de formação continue navegando em nosso blog.
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O Ensino Técnico, de modo geral, oferece cursos de rápida duração (de 18 a 27 meses), com mensalidades acessíveis e conteúdo voltado às necessidades do mercado de trabalho. Esses são alguns dos principais motivos pelos quais grandes economias como Alemanha e Suíça investem tanto na formação técnica, com importante papel na diminuição dos índices de desemprego.
Os profissionais formados na Escola Técnica Geração têm maior aceitação no mercado de trabalho, fruto do prestígio alcançado pela instituição em seus 20 anos de atuação em Santa Catarina. Além disso, seus alunos ainda contam com sistema de encaminhamento profissional, através da Central de Estágio e dos convênios com empresas parceiras.
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