Empreendedorismo é fazer acontecer, é colocar a ideia em prática, é implementá-la. Pessoas com este perfil são fundamentais para que haja inovação. São elas que irão tirar as ideias do papel e farão o caminho da ideia à realidade. Empreender, conhecer e ser criativo faz parte do processo de implantação da inovação. Ao inovar e solucionar problemas de outras pessoas, de empresas ou de toda a sociedade, o empreendedor promove um grande desenvolvimento.
O exemplo de empreendedorismo costuma ser fonte de inspiração para quem gosta de fazer mais e melhor. Quanto maior o sonho, maior a disposição para enfrentar obstáculos e vencer desafios. Há pessoas com um forte espírito empreendedor que o exercem em diferentes lugares e situações. Pode ser na própria casa, quando decidem fazer uma reforma que otimize o espaço. Na empresa em que trabalham, quando um projeto precisa ser levado adiante. Ou, na vida, quando chega o momento de mudar.
Outras aplicam seu potencial em um novo negócio – do tamanho que seja – contribuem com a geração de empregos para sua comunidade, geram renda para a economia local, e solucionam alguma demanda por meio da inovação.
Há ainda, aquelas que fazem algo muito maior. São empreendedores disruptivos, que transformam sonhos grandes em iniciativas de alto impacto, revolucionam seus mercados, crescem e fazem crescer, sem pegar atalhos e servindo de exemplo para gerações futuras.
Embora cada empreendedor seja uma pessoa diferente, há algumas características que todos precisam ter:
- Otimismo: sempre acreditar que vai dar certo.
- Autoconfiança: precisa acreditar em si mesmo, em seus talentos e opiniões.
- Coragem para aceitar riscos: precisa lidar bem com riscos.
- Desejo de protagonismo: desejo de reconhecimento, tomar as rédeas da sua vida e ser pleno.
- Resiliência e perseverança: não desistem facilmente. Superam desafios e vão até o fim.
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Empreendedorismo no Brasil
Dados apontados pela maior pesquisa sobre empreendedorismo no mundo revelam que a taxa de empreendedorismo potencial no Brasil teve um crescimento de 75%, passando de 30%, em 2019, para 53%, em 2020. Os números fazem parte da Global Entrepreneurship Monitor (GEM), realizada com apoio do Sebrae, em parceria com o Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBPQ).
O percentual apontado representa 50 milhões de brasileiros que ainda não empreendem e que querem abrir um negócio nos próximos três anos. Desse total, um terço teria sido motivado pela pandemia da Covid-19. Pela primeira vez, a pesquisa GEM também identificou que ter uma empresa é o segundo maior sonho do brasileiro. Esses dados deixam claro que o brasileiro tem um DNA empreendedor e um espírito de liberdade, criatividade e independência.
A pesquisa GEM 2020 também mostrou que a taxa de formalização cresceu 69%, entre 2019 e 2020. O total de empreendedores com CNPJ, entrevistados na pesquisa, passou de 26% para 44%, o maior crescimento dos últimos quatro anos. Em 2017, apenas 15% dos empreendedores eram formalizados e, em 2018, 23%.
Por que devemos incentivar o empreendedorismo feminino?
O incentivo ao empreendedorismo feminino é fundamental tanto para a sociedade como para o mercado como um todo. Além de eliminar a desigualdade de gênero e gerar oportunidades iguais entre homens e mulheres, promove uma sociedade mais igualitária e plural em ideias, negócios e oportunidades.
Estimular o protagonismo feminino em empreendimentos promove ainda:
- Diversificação do ambiente empreendedor por meio da inserção de novas lideranças, nichos e áreas de atuação;
- Oxigenação do mercado, graças ao surgimento de novos empreendimentos e ideias que contribuem para a economia como um todo;
- Valorização dos talentos e soft skills femininos;
- Ampliação do ecossistema empreendedor, gerando novas oportunidades de trabalho e estimulando o consumo;
- Independência financeira feminina – mulheres empreendedoras contratam, naturalmente, outras mulheres.
É bom lembrar ainda que a presença de mulheres no mercado promove diferentes posturas como um todo, auxilia na heterogeneidade de costumes, percepções e nos modos de fazer negócios. Flexibilidade e empatia, por exemplo, são características de lideranças femininas. Com isso, o ambiente profissional se torna mais aberto e voltado para o desenvolvimento pessoal.
Além disso, a força das mulheres empreendedoras serve de inspiração para outras mulheres na conquista dos seus sonhos.
Dados sobre o Empreendedorismo Feminino no Brasil
O Brasil está em 7ª posição na lista de países com maior proporção de mulheres empreendedoras. O dado é da pesquisa do GEM, que tem como fonte 49 países. E, de acordo com o SEBRAE, há 9,3 milhões de mulheres à frente de um negócio no Brasil, sendo que 45% delas são chefes de família, ou seja, são responsáveis pela principal e, muitas vezes, única renda de seus lares.
Apesar de ter escolaridade 16% superior, em comparação aos homens, seus negócios faturam 22% menos. Em 2018, por exemplo, os empreendedores brasileiros registraram um rendimento mensal médio de R$ 2.344,00, e as empreendedoras faturam, em média, R$ 1.831,00 mensalmente. Isso aponta uma realidade desafiadora, tanto estrutural como cultural.
A desigualdade de gênero deve-se especialmente à chamada dupla jornada. Muitas mulheres empreendedoras estão à frente dos trabalhos de casa ou são chefes de família, o que aumenta seu desafio em empreender.
No entanto, há dados que mostram que o empreendedorismo feminino no Brasil mostra sinais de avanço. As mulheres representam hoje 48% dos microempreendedores individuais (MEIs) do país, e também foram as maiores responsáveis por empreendimentos no período pandêmico.
Mesmo com os prejuízos econômicos globais causados pela pandemia, de todas as donas de pequenos e médios negócios, 26% abriram seus empreendimentos ainda no período pandêmico.
Quando é celebrado o dia do empreendedorismo feminino?
Com o objetivo de reunir países, empresas e instituições em busca de apoio para acabar com a desigualdade salarial entre homens e mulheres e incentivar o protagonismo feminino na liderança de negócios, a Organização das Nações Unidas (ONU) estipulou o dia 19 de novembro como o Dia do Empreendedorismo Feminino. A data foi escolhida em 2014 em uma iniciativa liderada pela ONU Mulheres.
Quais os desafios do empreendedorismo feminino?
Apesar de o número de mulheres empreendedoras ter aumentado nos últimos anos, há ainda muitos desafios a serem superados para que exista igualdade entre os empreendimentos planejados por homens e os concebidos por mulheres.
Ainda de acordo com o estudo do GEM, há dois tipos de fatores que influenciam diretamente no empreendedorismo feminino: fatores estruturais e fatores culturais.
Os fatores estruturais dizem respeito à forma como o mercado funciona. Normalmente, quando comparadas aos homens, as mulheres costumam liderar negócios menores. Além disso, é 24,6% mais provável que elas começam um negócio sozinhas, o que aumenta os desafios a serem superados para que a empresa prospere.
Outro fator que as diferenciam é a segmentação de gênero nas empresas e indústrias que influenciam a percepção sobre quem deve ocupar posições de liderança. Normalmente, as mulheres são 50% menos propensas a ocuparem papéis de alta gerência.
Já os fatores culturais envolvem a maneira pela qual a sociedade percebe e interpreta como homens e mulheres devem trilhar suas trajetórias profissionais e quais locais devem ocupar na sociedade.
Entre os principais desafios para que as mulheres consigam exercer com mais facilidade o protagonismo dos negócios estão:
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Ao longo de mais de duas décadas, a Escola Técnica Geração estabeleceu inúmeras parcerias com as principais instituições de saúde catarinenses, algo que facilita a contratação dos alunos na especialidade desejada. O resultado disso é que mais de 80% dos alunos da Escola Técnica Geração conseguem emprego na área antes mesmo da formatura.
Nossos cursos são de menor duração em relação ao nível superior, durando em média 24 meses, e também possuem valores mais acessíveis. A grade curricular é organizada de forma a possibilitar aos alunos certificados intermediários ao longo da sua formação, possibilitando que eles iniciem suas carreiras muito antes da conclusão do curso.
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Mulheres costumam assumir diversos papéis. São mães, donas de casa e possuem responsabilidades além da carga horária do seu negócio. Assim, para manter um negócio, é preciso desenvolver uma rotina equilibrada com os demais membros da casa ou com redes de apoio com a família, parentes e amigos. Com isso, conseguem maior e melhor dedicação aos negócios e o desenvolvimento de melhores resultados em sua atuação profissional.
Discriminação
Apesar de ser comum ver mulheres líderes e donas de negócios, os obstáculos são maiores em comparação aos profissionais homens. Alguns problemas, como assédios, de qualquer tipo, ainda são desafios a serem vencidos.
Dificuldade de criação e manutenção do negócio
A conquista pela independência financeira de qualquer mulher empreendedora passa por desafios desde o início da jornada. Bancos e instituições financeiras, por exemplo, avaliam com maior rigor as mulheres. Isto porque elas assumem muitas vezes a responsabilidade da empresa junto da família e do lar, e o negócio pode ficar em segundo plano, o que ocasiona dívidas e inadimplência.
As empreendedoras também enfrentam taxas de juros maiores e prazos e valores liberados menores, mesmo que a realidade mostra que elas apresentam menor inadimplência nos pagamentos e maior contribuição para a previdência.
Como a manutenção do negócio também apresenta desafios, muitas empreendedoras desistem. O que resulta na taxa de conversão das mulheres empreendedoras para donas de negócio (com mais de 41 meses à frente do empreendimento) 40% menor ao dos homens, de acordo com a pesquisa Empreendedorismo Feminino no Brasil, do Sebrae, de fevereiro de 2021.
Mesmo com todas as dificuldades, as mulheres representam 48% dos microempreendedores individuais (MEI), porém possuem estruturas de negócios mais simples, como o local de funcionamento do negócio – 55,4% destas microempreendedoras desenvolvem seus produtos e serviços em casa.
Exemplo e inspiração no empreendedorismo feminino
Um exemplo de sucesso e inspiração no empreendedorismo feminino é a empresária Ana Paula Calaes. CEO da Escola Técnica Geração e da GeraEmprego, Ana Paula trabalha em prol da valorização do ensino técnico no Brasil, pois acredita que este é um instrumento de transformação social, que oferece oportunidades para jovens e adultos conquistarem um lugar no mercado de trabalho com a devida qualificação.
Com 22 anos de atuação profissional no setor educacional, a empresária e pedagoga aposta na inovação do setor, com criatividade e parcerias estratégicas. Seu espírito empreendedor lhe proporciona uma trajetória repleta de premiações.
Em 2019, conquistou junto à Escola Técnica Geração o Selo Social pela implementação de Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que constam na agenda da Organização das Nações Unidas (ONU), destaque para o indicador “Qualidade da Educação”. No mesmo ano, conquistou ainda o Prêmio ACIF Mulheres que Fazem a Diferença, na categoria Educação.
Em 2021, em meio aos desafios trazidos pelo coronavírus, liderou o processo de gestão de crise à frente da Escola Técnica Geração, o que lhe concedeu um prêmio de reconhecimento nacional da Resultados Digitais, com o título de 2º Melhor Case de Marketing & Vendas de 2021.
Sua trajetória de sucesso mereceu ainda destaque em dois livros: “O sucesso é uma escola”, do psiquiatra Francisco Baptista Neto; e “Você Mulher Ainda Melhor”, da jornalista Ana Lavratti.
Ana Paula Calaes é também Vice-presidente da Associação Brasileira de Mantenedores de Escolas Técnicas (ABMET) e Diretora de Educação Empresarial da Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (ACIF).
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O Ensino Técnico, de modo geral, oferece cursos de rápida duração (de 18 a 27 meses), com mensalidades acessíveis e conteúdo voltado às necessidades do mercado de trabalho. Esses são alguns dos principais motivos pelos quais grandes economias como Alemanha e Suíça investem tanto na formação técnica, com importante papel na diminuição dos índices de desemprego.
Os profissionais formados na Escola Técnica Geração têm maior aceitação no mercado de trabalho, fruto do prestígio alcançado pela instituição em seus 20 anos de atuação em Santa Catarina. Além disso, seus alunos ainda contam com sistema de encaminhamento profissional, através da Central de Estágio e dos convênios com empresas parceiras.
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