É comum traçar objetivos na vida, como entrar numa faculdade e construir uma carreira de sucesso. Mas o que fazer quando os planos não saem de acordo com aquilo que foi planejado? “Não passei no SiSU, e agora?”. Apesar da sensação de fracasso, é importante aprender a alterar a rota e buscar novas possibilidades. Um medo comum aos que não passam é de perder tempo. Mas uma coisa é garantida, não se perde tempo quando se estuda. Todo o processo faz parte do aprendizado, da construção de uma carreira profissional.
O Sistema de Seleção Unificada (SiSU), gerenciado pelo Ministério da Educação, seleciona estudantes que prestaram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) às vagas oferecidas por instituições públicas de Ensino Superior. A seleção é feita com base nas notas que o candidato tirou e seleciona os melhores para preencher as vagas disponíveis.
Em 2021, o balanço final das inscrições do SiSU para o segundo semestre do ano foi de quase 700 mil inscrições, sendo que o número de candidatos inscritos chegou a um pouco mais da metade desse número. Isto porque, cada candidato pode fazer inscrição em até duas opções de cursos, turnos e instituições. No total, foram oferecidas 62.365 vagas, em 1.932 cursos de graduação ministrados, em 70 instituições públicas de educação superior. Como o número de candidatos é maior do que as vagas oferecidas, quem não tem condições de pagar por um curso em universidade privada, fica com a seguinte dúvida: “Não passei no SiSU, como seguir estudando?”
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Não passei no SiSU, e agora?
A frustração é passageira
A princípio, a frustração pode ser grande, mas passa. Neste momento, é importante colocar o foco em toda gama de alternativas existentes. Há opções com bolsas ou financiamentos estudantis para estudantes que completaram o ensino médio em escolas públicas com bolsa de estudos de até 100%. Outra ótima alternativa é buscar outras opções, como um bom ensino técnico, que pode ser o ponta pé inicial na construção de uma carreira de sucesso.
Aguarde a lista de espera do SiSU
Quando se pensa: “Não passei no SiSU, e agora?”, é bom lembrar que ainda é possível surgir uma vaga pela lista de espera, caso o candidato aprovado não se habilite para assumir a vaga. Para participar do processo, basta acessar o site do SiSu, buscar a opção “Boletim do Candidato” e selecionar uma das opções de curso feita no ato da inscrição. Nesse local, fica disponível a opção “participar da lista de espera”. O prazo para solicitar a participação geralmente inicia no dia que é divulgada a chamada regular. O sistema exibe uma mensagem de confirmação do pedido.
As convocações começam em torno de uma semana depois de encerrado o prazo e terminam quando todas as vagas são preenchidas, o que pode acontecer até depois do início das aulas. Mas é bom ficar ligado, pois algumas instituições solicitam aos candidatos que declarem diretamente no site da universidade o seu interesse pela vaga oriunda da lista de espera.
Conheça outras possibilidades
Se nem pela lista de espera a vaga é conquistada, então é momento de buscar novas possibilidades. O importante é não desistir da sua tão sonhada carreira.
Conheça o Ensino Técnico
Uma ótima opção é ingressar em uma boa instituição de ensino técnico. Segundo o Ministério da Educação (MEC), há mais de 180 cursos técnicos em instituições públicas e privadas em todo o Brasil, o que comprova que os profissionais técnicos ganham cada vez mais espaço no mercado de trabalho.
Um curso técnico oferece ainda algumas vantagens: é de rápida duração e orientado para aprender uma profissão. Este pode ser o primeiro passo na busca de qualificação profissional. Como possui menor duração, abre as portas do mercado de trabalho de forma antecipada e pode dar o incentivo necessário para que o aluno aprenda uma profissão e desperte seu interesse pela continuidade na sua formação.
Já no mercado de trabalho, é possível ainda confirmar se a área de interesse profissional atende aos anseios da pessoa.
E, caso seja do interesse do aluno, o investimento numa graduação pode ser feito posteriormente, no sentido de complementar o desenvolvimento profissional e aumentar as chances de crescer dentro da carreira escolhida.
Vale lembrar ainda que o curso técnico é diferente de uma graduação. Um não substitui o outro, pois são formações complementares, tendo o ensino técnico caráter mais prático e o superior mais teórico.
Outra vantagem é que nas escolas técnicas particulares não há necessidade de processo seletivo e o valor das mensalidades são muito mais acessíveis do que o ensino superior.
Prouni
Outro caminho é optar pelo Programa Universidade Para Todos (Prouni), que oferece bolsas de estudos parciais (50%) e integrais (100%) a alunos que cursaram o Ensino Médio na rede pública ou na privada, por meio de bolsa de estudos. A seleção acontece a partir do desempenho do aluno no Enem. Ele precisa ter uma nota superior a 450 pontos e não zerar na redação. Além disso, a renda máxima do candidato deve ser de até três salários mínimos, para a bolsa parcial; e de um salário mínimo e meio, na integral.
A inscrição ao Prouni tem início nos meses seguintes à divulgação da nota do Enem e o processo regular só pode ser acessado pelo candidato que fez a prova mais recente. Outra limitação é que há apenas duas opções de curso superior, em ordem de preferência.
Novo FIES
Já o Programa de Financiamento Estudantil (FIES) é um sistema que permite ao aluno cursar uma faculdade particular e pagar os custos só após sua conclusão. Administrado pela Caixa Econômica Federal, o sistema está vigente desde 2001 e já passou por algumas mudanças.
A mais recente, que criou o Novo FIES, possibilita juros zero a quem mais precisa e uma escala de financiamento que varia conforme a renda familiar do candidato. Em três diferentes modalidades, o programa aceita estudantes com renda de até três salários mínimos por membro do grupo familiar.
Outro detalhe importante é que a instituição de ensino escolhida precisa estar cadastrada no programa e ter uma boa avaliação no Ministério da Educação (MEC). A inscrição é feita com a nota do Enem. Exige-se o mínimo de 450 pontos na prova objetiva e acima de zero na redação.
O financiamento pode ser solicitado em qualquer período do ano.
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Vestibulares
Outra dica para quem ainda está pensando “não passei no SiSU, e agora? ” é buscar uma instituição de ensino superior que aproveita as notas do Enem como forma de ingresso em seus cursos de graduação. O formato de seleção é variável. Algumas utilizam as notas do Enem de forma parcial, podendo acrescentar ainda provas tradicionais na seleção dos candidatos. Outras utilizam a nota integral, sendo o Enem o único critério para a admissão de novos alunos.
Como escolher entre essas alternativas?
Se ainda restam dúvidas sobre qual alternativa escolher, é bom lembrar que as opções são diversas e abrangem diferentes estilos de seleção, que vão desde o financiamento até bolsas integrais de estudo. O primeiro passo é avaliar os objetivos e necessidades de cada um, assim como seu perfil.
Se for escolher um programa, como o Prouni, por exemplo, é preciso conferir se está dentro dos requisitos mínimos para a vaga, como ter feito o Ensino Médio em escola pública ou particular, desde que com bolsa integral. Se esse não for o caso, o programa pode ser excluído das alternativas.
Outra opção é avaliar a disponibilidade de cursos e instituições cadastradas, que contenham a graduação desejada. É importante observar com atenção todas as informações, como prazos de inscrição e requisitos necessários para o ingresso no curso.
Já com a facilidade de logo entrar no mercado de trabalho oferecida pelos cursos técnicos, eles podem ser uma ótima opção. Uma pesquisa do Ibope, solicitada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), aponta que 70% dos alunos formados em cursos técnicos conseguem emprego já no primeiro ano após a conclusão do curso.
Outro benefício que o ensino técnico proporciona é a experiência prática da rotina de trabalho, que permite que o profissional esteja preparado para desenvolver suas atividades laborais e sua carreira dentro de uma empresa ou organização. Além disso, possibilita que o aluno tenha experiência na área que escolheu e perceba antecipadamente se é nessa área mesmo que deseja se especializar.
Assim, se a pergunta “não passei no SiSU, e agora? ” incomodou, penso que com as alternativas apresentadas fica mais fácil dar o próximo passo na escolha da formação profissional a ser trilhada.
Boa sorte!
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O Ensino Técnico, de modo geral, oferece cursos de rápida duração (de 18 a 27 meses), com mensalidades acessíveis e conteúdo voltado às necessidades do mercado de trabalho. Esses são alguns dos principais motivos pelos quais grandes economias como Alemanha e Suíça investem tanto na formação técnica, com importante papel na diminuição dos índices de desemprego.
Os profissionais formados na Escola Técnica Geração têm maior aceitação no mercado de trabalho, fruto do prestígio alcançado pela instituição em seus 20 anos de atuação em Santa Catarina. Além disso, seus alunos ainda contam com sistema de encaminhamento profissional, através da Central de Estágio e dos convênios com empresas parceiras.
