A oferta de ensino a distância (EAD) no Brasil cresce, cada vez mais, especialmente nos setores de graduação e pós-graduação. Existe mais de uma razão para isso, porém os principais fatores estão relacionados a economia e a flexibilidade que esse modelo de ensino-aprendizagem traz.
Como não é preciso se deslocar até a instituição e a mensalidade é mais em conta, o EAD acaba sendo a única oportunidade que muitos brasileiros têm para fazer o curso desejado. Além da graduação e pós-graduação, que já são oferecidas em formato EAD no Brasil, o Ensino Técnico também está na mira do mercado de ensino a distância no país. A seguir, vamos explicar e debater sobre qual será o futuro do Ensino Técnico por aqui. Confira!
Qual será o futuro do Ensino Técnico no Brasil?
Antes de abordar como será o futuro do Ensino Técnico no país, é importante relembrar o que é essa modalidade, para acabar com as dúvidas de muitas pessoas. O Ensino Técnico tem como principal objetivo formar os estudantes para o mercado de trabalho. Sendo assim, geralmente, ele é mais curto que uma graduação e tem mais tarefas práticas. Atualmente, ele pode ser cursado de três maneiras:
- Concomitantemente ao Ensino Médio (o aluno faz ambos em períodos diferentes);
- Como um substituto parcial do Ensino Médio (o estudante cursa um ano do E.M. e depois vai para o Ensino Técnico);
- O curso pode ser realizado após o término do Ensino Médio.
Esse modelo de educação está entre o Ensino Médio e o Ensino Superior. Ele é fundamental para quem deseja começar a trabalhar rapidamente depois dos estudos, e é por essa razão que ele deve se expandir muito nos próximos anos no Brasil.
Como muitos brasileiros têm que entrar no mercado de trabalho rapidamente para ajudar em casa, o número de estudantes que escolhe esse modelo nos dias de hoje é alto e ele provavelmente vai crescer ainda mais. No próximo tópico, você vai ver um novo programa do Governo que deseja tornar o crescimento dessa modalidade uma realidade e, assim, aprimorar o futuro do Ensino Técnico no país. Vamos lá?
O que é o Programa Novos Caminhos?
No dia 08 de outubro de 2019, o Ministério da Educação (MEC) anunciou um novo programa voltado para a educação técnica e profissional: o Novos Caminhos. A expectativa é que ele crie 1,5 milhão de matrículas no Ensino Técnico até 2023. Atualmente, são 1,9 milhão de estudantes nessa modalidade, então o esperado é que haja 3,4 milhões até 2023, o que significa um aumento de 80% de matriculados.
Como podemos analisar, esse projeto influência de uma forma positiva o futuro do Ensino Técnico do Brasil, pois ele pretende inserir um grande número de jovens na categoria. De acordo com o ministro da Educação, Abraham Weintraub, uma das ideias é quebrar com os preconceitos que existem ligados às funções técnicas. Na Alemanha, por exemplo, entre 40 e 50% dos jovens têm esse modelo de formação, enquanto no Brasil a porcentagem fica em 8%.
O projeto Novos Caminhos retoma algumas estratégias do Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego), como as parcerias com a rede privada, com o sistema S e a rede federal. Como foi dito, o Ensino Técnico é voltado principalmente para os jovens que não têm muitos recursos, precisam ajudar nos rendimentos de casa e, portanto, têm a necessidade de entrar rapidamente no mercado de trabalho.
Sendo assim, o público-alvo do projeto é o brasileiro que nem estuda e nem trabalha, que são 11,1 milhões de pessoas dos 48,5 milhões de indivíduos que têm entre 15 e 29 anos no Brasil. Ou seja, eles são 23% do total. Para colocar em prática o programa, serão realizadas diversas ações, que foram dividas em três frentes: Gestão e Resultados, Articulação e Fortalecimento, e Inovação e Empreendedorismo.
A primeira visa reconhecer diplomas, a oferta de cursos da rede privada e atualizar o catálogo de cursos da educação profissional e tecnológica para que ele fique mais compatível com as demandas do mercado. Já a segunda tem como meta oferecer cursos para a formação de professores e preparar 40 mil desses profissionais até 2022. A área de Inovação e Empreendedorismo deve incentivar a pesquisa aplicada e a iniciação tecnológica.
Qual é a relação entre o EAD e o Novos Caminhos?
Segundo o ministro da Educação, para auxiliar o público-alvo do programa e o próprio governo, alguns dos cursos oferecidos poderão ser dados por meio do ensino parcial, que é uma junção de aulas presenciais em laboratórios e a distância.
Dessa maneira, os custos diminuem tanto para o governo, quanto para os alunos que irão gastar menos com as mensalidades, deslocamento e alimentação. A diminuição de gastos para os estudantes é vista como muito positiva, porque se acredita que, dessa forma, mais pessoas vão se matricular e terminar o curso em vez de desistirem durante o aprendizado por dificuldades financeiras.
Além da economia, fazer aulas a distância permite que o estudante faça o seu próprio horário. Essa flexibilidade ajuda especialmente quem mora em grandes cidades e demora horas para se deslocar de um ponto ao outro, bem como quem tem outras atividades para realizar durante o dia. Ser capaz de organizar os momentos de estudo em casa é essencial, porque faz com que a taxa de desistência seja menor.
Mesmo que nem todas as aulas sejam a distância, somente a possibilidade cumprir boa parte da carga horária do curso dessa maneira já pode ser de grande auxílio para diversos jovens brasileiros. Então, o ensino a distância aparece, mais uma vez, como um facilitador para aqueles que desejam aprimorar seus conhecimentos e conseguir entrar no mercado de trabalho ou melhorar a sua colocação nele.
Com esse novo projeto do governo, o futuro do Ensino Técnico no Brasil parece bastante promissor. Se o programa Novos Caminhos realmente colocar em prática as aulas a distância, tudo indica que uma grande quantidade de jovens que não estudam e nem trabalham vão ser capacitados e conseguirão ingressar no mercado de trabalho.
E você, o que acha desse investimento para o futuro do Ensino Técnico e do EAD no Brasil? Deixe sua opinião nos comentários!
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O Ensino Técnico, de modo geral, oferece cursos de rápida duração (de 18 a 27 meses), com mensalidades acessíveis e conteúdo voltado às necessidades do mercado de trabalho. Esses são alguns dos principais motivos pelos quais grandes economias como Alemanha e Suíça investem tanto na formação técnica, com importante papel na diminuição dos índices de desemprego.
Os profissionais formados na Escola Técnica Geração têm maior aceitação no mercado de trabalho, fruto do prestígio alcançado pela instituição em seus 20 anos de atuação em Santa Catarina. Além disso, seus alunos ainda contam com sistema de encaminhamento profissional, através da Central de Estágio e dos convênios com empresas parceiras.
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