Renê Mendes de Oliveira

Professor dos cursos de Segurança do Trabalho e Administração da Escola Técnica Geração

Aula dia 28 de outubro

Tema: Saúde Mental e os Impactos no desempenho dos alunos

Nosso segundo encontro foi conduzido pela Neurocientista Larissa Zeggio Perez Figueredo, que, agindo pedagogicamente, realizou o resgate dos conhecimentos trabalhados no encontro anterior, também conduzido por ela, resgatando alguns conceitos indispensáveis para o andamento do nosso segundo encontro que, desta vez, focou a saúde mental.

Você lembra?

Já esqueceu?

Fique calmo!

Não deve ser nada sério.

Não fique preocupado, nossa palestrante apresentou, durante nossa formação sobre saúde mental, um gráfico que nos fez compreender melhor o processo de esquecimento. O período crítico do esquecimento está compreendido na primeira hora após a apresentação de um tema.

Nessa primeira hora, o esquecimento pode atingir 60%, logo, fica evidente a importância do resgaste dos conhecimentos prévios para uma perfeita sequência no processo de ensino e aprendizado nas instituições de ensino. O processo de esquecimento não possui variação considerável a partir do segundo dia até o trigésimo primeiro dia.

De forma dinâmica e produtiva, os ensinamentos foram repassados e algumas técnicas para minimizar o esquecimento, a “perda do conteúdo”, foram apresentadas. Entre estas técnicas, a repetição, que favorece a redução do processo de esquecimento, devido às vezes que o “cérebro”, ou melhor, o sistema nervoso, realiza ações relacionadas ao tema de estudo proposto.

As formas de avaliação aplicada aos estudantes, muitas vezes debatidas por docentes e criticadas pelos acadêmicos, foram também abordadas neste momento. A prova – nome dado para as avaliações realizadas para medir o desempenho dos alunos em relação aos indicadores de aprendizagem de cada instituição – é, segundo Larissa, um momento de grande importância na formação e contribui de forma especial no aprendizado.

Quando o assunto é desempenho, na escola e na vida, aprendemos que é necessário ter equilíbrio entre competências cognitivas e competências socioemocionais. Neste momento da formação, foi aberto um mini-debate sobre o autismo, que foi de grande relevância, pois nossos colegas de sala, profissionais das mais diversas áreas, realizaram várias colocações e questionamentos que favoreceram o melhor entendimento do tema.

Competências cognitivas: Inteligência – QI – atenção – memória – linguagem.

Competências socioemocionais: habilidades de convivência, motivação pessoal e resistência ao estresse.

Neste momento foi reforçada a importância de manter-se mentalmente saudável, de forma a atingir o equilíbrio desejado, que favoreça o melhor aprendizado. Os problemas comprometedores da aprendizagem podem ser: extrínsecos (fatores ambientais) ou intrínsecos (alterações neurológicas). A soma destes fatores inatos com os fatores ambientais (interface) pode agravar os problemas de aprendizagem.

Para concluir nossa formação, foram sugeridas formas de redução do impacto dos transtornos mentais sobre o aprendizado, sendo elas através de treinamento, acompanhamento psicológico e/ou psicopedagógico, entre outras. Cabe ressaltar aqui o maravilhoso trabalho que a nossa parceira Mirella realiza com nossos alunos.

Quase esqueci!

Também, já se passaram muitas horas!

Realizamos um teste utilizando um questionário preliminar de identificação de Burnout. A Síndrome de Burnout é um distúrbio psíquico de caráter depressivo, precedido de esgotamento físico e mental intenso. A aplicação do teste foi um momento descontraído em que até a matemática foi necessária.

Obs: Os resultados não serão aqui revelados para não expor nossos colegas.

Ao final da manhã, era visível nos colegas a satisfação e alegria de ter investido seu tempo em algo que realmente irá contribuir com a melhoria do seu desemprenho como professor. Professor alegre e feliz ensina melhor, e isso não é um Neuromito! Ou é?